A moda é transitória. Tudo depende da moda dominante, da cultura de determinada época, da etnia e das diferentes percepções de quem analisa.
Na época da Renascença o padrão “gordinha” era sinônimo de beleza pois demonstrava que a família da referida mulher era abastada. Na Idade Média, a ideia de fertilidade imposta como contraponto de uma época de matanças ocorridas nas cruzadas, trazia uma mulher de quadril largo e ventre avolumado.
Na época da Renascença o padrão “gordinha” era sinônimo de beleza pois demonstrava que a família da referida mulher era abastada. Na Idade Média, a ideia de fertilidade imposta como contraponto de uma época de matanças ocorridas nas cruzadas, trazia uma mulher de quadril largo e ventre avolumado.
Padrão de Beleza na Renascença
Padrão de Beleza na Idade Média
Foi somente na década de 20 que a possibilidade de outros padrões de beleza foi real. Veio então, o padrão clássico muito bem representado por um mito do cinema: Greta Garbo. Depois essa beleza clássica passou a ser representada pelo rosto da sueca Ingrid Bergman e pela beleza latina da mexicana Maria Félix. Mais tarde vem Audrey Hepburn e muda o padrão, agora, bonita mesmo era mulher magra, esguia. Mas, outro tipo de beleza continuava a despertar paixões e outros sentimentos nos homens de todo o mundo era a beleza agressiva, sensual como a de Edna Purviance. Depois, veio o tipo misterioso e sensual de Rita Hayworth e a beleza agressiva, alegre e muito sensual também de Sofia Loren. No final dos anos 50 surgiram outras mulheres que representaram essa beleza agressiva.
Greta Garbo
Ingrid Bergman
A mexicana Maria Felix
Audrey Hepburn
Edna Purvíance
Rita Hayworth
Sofia Loren
A americana Marilyn Monroe marcou os anos 50 com suas curvas acentuadas e coxas fartas. A francesa Brigitte Bardot foi o grande padrão de beleza dos anos 60 e 70. Esta, também era formosa com suas curvas e lábios carnudos e consolidou o legado de Monroe. Mas, em meados da década de 60, a londrina Twiggy estabeleceu o padrão de beleza esquálido. Já, no final dos anos 60 outro padrão de beleza sensual, agressiva: Raquel Welch, conhecida pelo seu corpo sarado.
Marilyn Moroe
Brigtte Bardot
Twiggy

Raquel Welch
Inaugurando a era das tops surge Cindy Crawford. Na década de 90, é a vez de Kate Moss reformular o conceito de sex appeal e, andrógina, deixa personifica uma beleza totalmente avessa aos moldes anteriores.
Cindy Crauford
Kate Moss
Mas, a realidade atual é que a beleza, assim como a moda, está relacionada a padrões de magreza impostos pela indústria da moda, a fim de atender as necessidades do fashion business por valorizar a roupa e, por consequência, vender mais. A top Gisele Bündchen ilustra essa realidade. Ela, com 52kg e 1.80m, apesar de apresentar cor e saúde está longe de Cindy Crawford, top dos anos 80 que pesava 57kg e media 1.77m de altura. Entre outras coisas os padrões foram de um corpo curvilíneo para um arquétipo mais andrógeno, isso sem falar no aumento expressivo do número de artigos sobre dietas presentes nas revistas femininas mais lidas em todo o mundo.

Não vale a pena seguir padrões, cada mulher tem a sua beleza. Isso independe de ser gorda ou magra, alta ou baixa.Não dá para viver buscando um tipo de beleza inatingível imposto pela mídia, pelos fabricantes de produtos para emagrecer e a pela industria da moda que tem o objetivo de simplesmente VENDER.
Cuide-se, mas respeite suas características, não se deixe manipular. Você não precisa viver de alface a água para ser bonita. Beleza tem que ter personalidade.
Beijos
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